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Sindicatos promovem I Seminário de Formação Sindical Unificada

22 de novembro de 2013

Com o principal objetivo de fortalecer a conscientização política e a mobilização dos servidores, a partir da formação e do conhecimento, o Sindispge, o SIMPE-RS (Sindicato dos Servidores do Ministério Público) e o Sindijus RS realizaram o I Seminário de Formação Sindical Unificada, durante todo o dia 22/11, no auditório do DAER. Foram debatidos vários temas concernentes aos movimentos sindicais no Brasil, a exemplo de aspectos como desmonte do serviço público, dívida pública dos Estados e importância da luta sindical.

 

 

Um dos painelistas, o advogado especialista em Direito Sindical, Jeverton Alex de Oliveira Lima, discorreu sobre a história dos movimentos sindicais no Brasil, a importância do papel dos servidores públicos nas últimas décadas até os dias de hoje com os atuais movimentos de rua. Ele lembrou que o movimento sindical nasceu com o crescimento do sistema capitalista e hoje, principalmente, com o apoio das redes de trabalho.

O sociólogo Bernardo Correa afirmou que um dos grandes desafios do movimento sindical é combinar o interesse do servidor com a representatividade. Segundo ele, é premente uma necessidade de reorientação estratégica do movimento sindical, superando o corporativismo, a cooptação por parte do Estado e a burocratização das direções sindicais a fim de que o movimento dos trabalhadores possa de fato reconquistar a garantia da redução da jornada e combater sua flexibilização.  Ele lembrou que os anos de 86 e 87 foi o período de menor índice de horas trabalhadas no país, de acordo com a quantidade de greves em todo o território nacional. Apartir da Constituição de 1988, disse, foi possível haver um enquadramento sindical. Falou sobre avanços, retrocessos e perspectivas atuais.

O presidente da APCEF (Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do RS), Marcos Todt, salientou a necessidade de se defender e avançar nos direitos de cada categoria no país. Na sua avaliação, o melhor desafio é reunir pessoas em torno de objetivos comuns, a exemplo dos movimentos de rua acontecidos a partir de junho. “É dessa forma que apontamos para a transformação”, afirmou, acrescentando que o movimento sindical e associativo deve estar adequado aos dias de hoje, recuperando valores e princípios históricos que foram esquecidos em algum lugar do caminho por grande parte das direções.

O presidente da Federação dos Auditores Públicos Externos dos Tribunais de Contas Estaduais, Amauri Perusso, que também atua como presidente do CEAPE (Centro de Auditores Públicos Externos do TCE-RS), também foi um dos painelistas do encontro. Ele falou sobre o tema “Dívida pública dos Estados: o impacto dos juros e amortizações sobre a administração”.

 

Terezinha Tarcitano

Assessora de Imprensa

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