Setembro Amarelo é conhecido como o mês de prevenção ao suicídio. Durante esse mês, buscamos conscientizar as pessoas a respeito da prevenção do suicídio, prática normalmente vinculada à depressão. Mas devemos tomar cuidado para não esquecer que não é só em setembro que esse tema deve ser abordado. Vamos relembrar alguns dados então:
Segundo a OMS, mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos. Estima-se que no mundo acontece um suicídio a cada 40 segundos. Atualmente, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos. Todos os dias, pelo menos 32 brasileiros tiram suas próprias vidas. Todos esses números poderiam ser evitados ou reduzidos consideravelmente se existissem políticas eficazes de prevenção do suicídio.
Para isso, é extremamente importante ficar atento aos fatores de risco:
1 – Ideação Suicida: Pensamentos suicidas até a elaboração de um plano para tirar a própria vida. Comentários que demonstrem desesperança e desamparo podem ser um sinal de alerta: ”eu preferia não ter nascido”, ”caso não nos encontremos de novo”, ”eu preferia estar morto”.
2 – Transtornos mentais: Pessoas com depressão, transtorno bipolar e transtornos relacionados ao uso de drogas lícitas ou ilícitas, fazem parte do grupo de risco.
3 – Histórico pessoal: Tentativa prévia é o principal fator de risco para o suicídio. Indivíduos que já tentaram o suicídio têm de cinco a seis vezes mais chance de tentar novamente.
4 – Meios acessíveis para o suicídio: Ter fácil acesso a armas de fogo, tomar medicação em grande quantidade e locais elevados aumentam a chance de uma eventual tentativa de suicídio.
Se você faz terapia, é importante manter um bom vínculo com seu terapeuta, para que, quando algum pensamento suicida vier, você consiga conversar sobre. Caso você não faça terapia, você deve ter a quem recorrer, aquele amigo de confiança, pessoas com quem você pode contar. O CVV – Centro de Valorização da Vida, atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio pelo telefone 188, e também por chat, e-mail e pessoalmente.
Texto pela Psicóloga Janaína Goulart (CRP 07/23158), nossa parceira
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